segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Estado Nação- Origens

Chama-se Estado-nação um território delimitado composto por um governo e uma população de composição étnico-cultural coesa, quase homogénea, sendo esse governo produto dessa mesma composição. Isto ocorre quando as delimitações étnicas e políticas coincidem. Nestes casos, normalmente, há pouca emigração e imigração, poucos membros de minorias étnicas, e poucos membros da etnia dominante a viver além fronteiras.
Mas nem sempre é tão assim, em que Portugal é um exemplo e por sinal é o Estado-nação mais antigo da Europa e mesmo assim a sua diáspora, após os Descobrimentos, é reconhecida em todo Mundo. Mas o que a faz reconhecer como tal é que ela em si, que apesar de rodeada por outras terras e povos, a nação Portuguesa, ocupa o mesmo território há quase 900 anos e todos os vários povos que aí estavam se fundiram num único. Desde a sua fundação, em 1143, Portugal manteve-se como um mesmo povo, a viver numa mesma terra. Etnicamente, os Portugueses estão relacionados com os Castrenses, os Lusitanos, os Túrdulos, os Celtiberos, os Romanos, os Hebreus, e povos Germânicos como os Suevos e os Visigodos, entre outros. Foi ainda dominado pelos Mouros quase cerca de 500 anos.
A Islândia é outro exemplo de Estado-nação. Embora os seus habitantes estejam etnicamente ligados a outros grupos escandinavos, essa cultura e linguagem são apenas encontrados na Islândia. Não há minorias transfronteiriças - o país é uma ilha.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Israel x Palestina

 
Por motivos históricos, religiosos, políticos e materiais, israelenses e palestinos disputam continuamente pela soberania da Palestina, região do Oriente Médio. O conflito, que se insere no contexto maior das disputas entre árabes e israelenses, remonta ao século 19, quando o movimento sionista e o nacionalismo árabe começaram a ganhar forma. Reivindicada por ambos os grupos, a Palestina é o cenário de muitas narrativas bíblicas, sendo apontada como o local onde teria florescido a antiga monarquia hebraica, posteriormente desmembrada nos reinos de Israel e Judá. É também o berço de muitas outras civilizações semíticas, muitas das quais coexistiram com os povoados hebreus ou os que precederam.
Em 1897, em grande parte devido à intensificação do antissemitismo europeu, foi fundado o movimento sionista. Esse movimento pregava um retorno dos judeus à Palestina, além do estabelecimento de um estado nacional judeu na região. Organizações sionistas internacionais logo começaram a patrocinar a migração de judeus para a Palestina. A aquisição de terras por parte de imigrantes judeus foi vista com hostilidade por líderes árabes da região, que também passaram a lutar pela criação de um estado árabe. Entre 1920 e 1948, após a derrota do Império Otomano durante a Primeira Guerra Mundial, o território da Palestina esteve sob controle do Reino Unido, que já havia declarado sua intenção de favorecer a criação de um estado judaico na região por meio da “Declaração de Balfour” de 1917.
Em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou um plano de partilha da Palestina, criando um estado judeu e um estado palestino. O acordo não foi aceito por palestinos e lideranças árabes, que iniciaram uma campanha militar contra o recém-fundado estado de Israel. A guerra árabe-israelense de 1948 culminou com a derrota dos exércitos da Síria, do Jordão, do Iraque e do Egito e com a expansão das fronteiras israelenses para além do que fora estipulado pela ONU. Em 1967, na Guerra dos seis dias, judeus e árabes entraram novamente em confronto, tendo Israel conquistado o território do deserto do Sinai, a faixa de Gaza, a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as colinas de Golã. Quase todo o território palestino passou para as mãos de israelenses. Em 1982, os israelenses se retiraram da faixa de Gaza após assinar um acordo com o governo egípcio.
Entre 1987 e 1993, palestinos se sublevaram contra o estado de Israel em uma série de protestos violentos caracterizados pelo uso de armas simples, como pedras e paus, episódio que ficou conhecido como Intifada. Em 1993, em Oslo, Israel se comprometeu a devolver os territórios ocupados durante a guerra dos seis dias em troca de acordos de paz definitivos com as lideranças árabes, representadas pela Organização para Libertação da Palestina (OLP). Em 1998, foi assinado o acordo de Wye Plantation, por meio do qual os israelense entregaram aos palestinos várias áreas ocupadas.
Em julho de 2000, em Camp David (EUA), o líder palestino Yasser Arafat e o premiê israelense Ehud Bara se reuniram para fazer um acordo visando resolver questões mais delicadas, mas não obtiveram sucesso. No mesmo ano, teve início uma nova rebelião popular palestina contra Israel, a chamada “segunda intifada”. A partir de 2002, intensificaram-se os atentados terroristas e ataques suicidas organizados por grupos extremistas contra Israel. Como consequência, os israelenses invadiram áreas palestinas autônomas e cercaram a sede de Arafat em Muqata, onde o líder palestino permaneceu até sua morte, em 2004. Em 2005, Israel, por iniciativa do premiê Ariel Sharon, coordenou um amplo plano de retirada de assentamentos judaicos da região de Gaza.
Recentemente, a região assistiu a uma leva de atentados terroristas promovidos pela organização extremista palestina Hamas e à escalada da violência por parte das autoridades israelenses. O premiê Benjamin Netanyahu e o líder palestino Mahmoud Abas, ligado à Fatah, organização palestina moderada, continuam dialogando pela resolução de questões polêmicas.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Conflitos No Oriente Médio


O Oriente Médio, região situada entre o Oriente e Ocidente tendo como referência o Mar Mediterrâneo, inclui os países costeiros do Mediterrâneo Oriental (da Turquia ao Egito), a Jordânia, Mesopotâmia (Iraque), Península Arábica, Pérsia (Irã) e geralmente o Afeganistão.
 
A condição de área de passagem entre a Eurásia e a África, de um lado, e entre o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico de outro, favoreceu o comércio de caravanas que enfraqueceu-se posteriormente em proveito das rotas marítimas, renovadas pela abertura do canal de Suez em 1869. Logo após a Primeira Guerra Mundial, a região já era a maior produtora petrolífera do mundo e, por isso, despertava o interesse das grandes potências, tornando-se objeto de rivalidades e conflitos internacionais. Além da economia baseada no petróleo e das fortes desigualdades sociais, a região também apresenta problemas nas uniões tribais e étnicas, na fragilidade das estruturas de governo e, sobretudo na centralização islâmica da vida política.
A maioria dos Estados do Oriente Médio surgiram sob influencia do imperialismo franco-britânico, com a queda do Império Turco-Otomano após a I Guerra Mundial, assim a maior parte da região seria dividida em protetorados. A Palestina, a Transjordânia (atual Jordânia), o Egito, o Iraque e a Pérsia (atual Irã) ficaram sob domínio da Inglaterra e a Síria e o Líbano tornaram-se protetorados franceses. Essa divisão obedeceu aos interesses das potências, que não levaram em conta os problemas específicos da região como as minorias étnicas e religiosas.
Após a Segunda Guerra Mundial, os países do Oriente Médio tentaram relegar a religião somente à esfera privada, através do nacionalismo pan-arabista, cujo maior líder foi o presidente egípcio Gamal Abdel Nasser. Na década de 1970, as massas urbanas e a classe média se afastaram do nacionalismo, adotando o fundamentalismo islâmico, que consolidou-se como ideologia dominante nas últimas décadas do século XX, principalmente após a Revolução Iraniana de 1979 e a ascensão do Talibã ao poder no Afeganistão.
O Oriente Médio permanece uma das áreas mais instáveis do mundo, devido uma série de motivos que vão desde a contestação das fronteiras traçadas pelo colonialismo franco-britânico, a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados são dependentes de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial; até a proclamação do Estado de Israel na Palestina em 1948, o que de imediato provocou uma série de conflitos conhecidos como as guerras árabes-israelenses, entre eles a guerra de independência de Israel, a Guerra dos Seis Dias, a Guerra de Suez e a Guerra do Yom Kippur.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Dante Alighieri

Dante Alighieriwe, nasceu no dia 1 de junho de 1265 em Florença, faleceu na cidade de Ravenano no ano de 1321, foi um escritor, poeta e político italiano. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta ("o sumo poeta"). Disse Victor Hugo que o pensamento humano atinge em certos homens a sua completa intensidade, e cita Dante como um dos que "marcam os cem graus de gênio". E tal é a sua grandeza que a literatura ocidental está impregnada de sua poderosa influência, sendo extraordinário o verdadeiro culto que lhe dedica a consciência literária ocidental. Seu nome, segundo o testemunho do filho Jacopo Alighieri, era um hipocorístico de "Durante".1 Nos documentos, era seguido do patronímico "Alagherii" ou do gentílico "de Alagheriis", enquanto a variante "Alighieri" afirmou-se com o advento de Boccaccio. Foi muito mais do que literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), o grande poema de Dante, que é uma das obras-primas da literatura universal e um dos pontos mais altos atingidos pelo espírito humano. A Commedia se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo. Essa obra foi originalmente intitulada Comédia e mais tarde foi rebatizada com o adjetivo Divina por Boccacio. A primeira edição que adicionou o novo título foi a publicação do humanista veneziano Lodovicco Dolce2 publicado em 1555 por Gabriele Giolito de Ferrari. Nasceu em Florença, onde viveu a primeira parte da sua vida até ser injustamente exilado. O exílio foi ainda maior do que uma simples separação física de sua terra natal: foi abandonado por seus parentes. Apesar dessa condição, seu amor incondicional e capacidade visionária o transformaram no mais importante pensador de sua época.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Todos Contra Dante

Baseado em fatos reais, este romance conta a história de um garoto que é ridicularizado pelo colegas da escola, que criam comunidades para levar em frente a brincadeira de mau gosto. Infelizmente, a situação é levada às últimas consequências. A narrativa se desenrola por meio de bate-papos, blogs e links. Um retrato duro de uma juventude impiedosa. Uma história bem triste que ao fim o Dante morre, depois de muito apanhar entrou em coma e ao final não aguento.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Bullying

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.
Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.
Isso não deve ser encarado como brincadeira de criança, poís o bullying pode causar perca de auto-estima e até suicídio.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Bullying- Notícias, reportagens

O bullying cada vez mais conhecido em todo mundo vem sendo um dos temas mais discutidos nos últimos anos, muitos casos quem foram parar na justiça e também muitos casos escondidos pelo Brasil e pelo mundo onde as vítima omitem o que elas tem a falar.
Veja a seguir uma matéria produzida e enviada para internet pela emissora Globo:


Garota diz viver 'pesadelo 




sem fim' por ser vítima de




bullying há 2 anos 






Estudante de MS diz que vizinha a persegue com ofensas e até agressões.

Casos foram parar na Polícia em Campo Grande por duas vezes.

Fabiano ArrudaDo G1 MS
Em MS, garota diz ser vítima de bullying há 2 anos: ‘pesadelo sem fim’ (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)Adolescente diz que não se sente segura para sair sozinha de casa. (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)















Uma estudante de 13 anos, moradora do bairro Jardim Batistão, em Campo Grande, afirma ser vítima de bullying há dois anos. Xingamentos, ofensas diárias e até agressões já viraram dois boletins de ocorrências, registrados em duas delegacias diferentes. A situação tira o sossego da família e há algum tempo, ela não se sente segura em sair sozinha à rua.  “É um pesadelo que parece não ter fim”, conta ao G1.
A garota relata que a perseguição vem da menina que era sua amiga de infância, quando tinham dez anos. Há pouco mais de dois anos, elas tiveram um desentendimento e cortaram a amizade. A partir de então, a “ex-amiga” passou a persegui-la com agressões verbais.
As duas estudam no 7º ano da escola municipal Imaculada Conceição e moram na mesma rua. A amizade que teria tudo para ser duradoura teve efeito contrário. Segundo ela, a “ex-colega” mobiliza outras meninas para atacá-la.

fico
 ansiosa para saber se vai chegar bem. À tarde ela faz aulas de violão e inglês justamente para não ficar com tempo vazio. Enquanto não ouço os passos dela não 
fico
tranquila”.O primeiro boletim de ocorrência foi registrado em janeiro deste ano na 6ª Delegacia de Polícia em Campo Grande por “injúria“. A mãe da estudante conta que a filha foi a uma conveniência perto de casa e, na volta, encontrou a vizinha e um grupo de garotas. No caminho, ouviu xingamentos. Ao tentar se defender e retrucar as ofensas, as duas brigaram e houve atrito físico.

O último caso de agressão ocorreu na segunda-feira (20). Na saída da escola, a garota diz que foi cercada por um grupo de 15 meninas, lideradas pela vizinha. Mais uma vez foi agredida verbalmente e uma das integrantes do grupo puxou seu cabelo. “Só não apanhei porque ignorei”, diz. O caso também foi registrado em ata na escola.

“Parece novela, mas a gente vive isso”, afirma a mãe, que diz já ter procurado a mãe da vizinha para conversar sobre o problema, mas sempre foi ignorada. “Nós não podemos mais sair na rua sozinha”. A adolescente diz que desconhece qualquer motivo para sofrer bullying. “Nunca fiz nada para ela. É uma violência gratuita”.

A situação enfrentada fez a garota procurar acompanhamento psicológico há dois meses. “É ruim ir para escola porque não sei o que me espera”, diz. A mãe diz não ter mais sossego. “Se ela está escola 

Sinto falta de paz. De poder sair sem me preocupar"
Autor
A mulher afirma que pensa em mudar do endereço em que reside há oito anos, mas não quer escolher esse caminho. Na casa em que moram, ela tem um salão de beleza e uma clientela formada. “Construí uma vida aqui. Agora tenho que me aquartelar dentro de casa. Tem dias em que não consigo trabalhar porque quero ver isso resolvido. Estamos no limite”.

Já a estudante, além do medo, diz sentir falta de liberdade aos 13 anos. “Sinto falta de paz. De poder sair sem me preocupar”.

Caso comum
O delegado Wellington de Oliveira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, afirmou ao G1 que situações que configuram bullying são cada vez mais comuns. “Nunca se falou tanto sobre esse assunto seja para prevenir ou orientar. É preciso uma fiscalização pesada”.

Segundo ele, bullying se encaixa entre os crimes contra a honra ou potencial ofensivo, como injúria. Nesses casos, a partir do registro do boletim de ocorrência, as partes citadas são chamadas para prestar esclarecimentos à polícia. Conforme o titular da 1ª DP, geralmente, problemas como esse se encerram no momento em que as partes citadas comparecem à delegacia.
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Na minha opinião a garota fez certo em admitir que sofria bullying porém por um tempo ela ainda vinha omitindo essa informação de seus responsáveis o que poderia causar possivelmente uma grande tragédia.
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